quinta-feira, janeiro 31, 2008

Capitalismo do inferno (literalmente)

Qualquer pseudo católico não praticante sabe que há a possibilidade de surgir a qualquer altura o chamado Anticristo - personificação do mal que tentará dominar a terra e abrir caminho ao mundo das trevas. Ora, ao contrário do que essas pessoas (como eu próprio) pensavam, essa figura não vai surgir na pessoa de um palhaço rico do circo Chen, nem como realizador sueco de filmes eróticos. Não. A verdade é que ele já está aí! E chegou sob a forma de... vendedor de alumínios! (ahh, o malvado!) Estendendo os seus tentáculos... do mal através de concessionários espalhados pelo país, fazendo a sua obra... do mal, através da construção de portas, janelas e marquises... do mal. MM

quarta-feira, janeiro 30, 2008

Tinta Fresca!!??








Ao menos haja sentido de humor.....FA

terça-feira, janeiro 29, 2008

F-16 com os porcos

Disse o popular que testemunhou: "Aquilo empinou no ar, depois deu umas cambalhotas, ejectou e finalmente ouvi um grande estrondo". Depois de ele descrever a cena de sexo ainda pensei que o gajo fosse falar do acidente, mas afinal ficou por ali.
FR

sexta-feira, janeiro 11, 2008

Afinal ainda não é Alcochete??!!

Foi agora noticiado por um dos nossos ilustres meios de comunicação que o município de Alcochete não tem um único hectare no Campo de Tiro onde vai ser construído o novo aeroporto de Lisboa, o qual se divide pelas áreas dos concelhos de Benavente e Montijo. O Campo de Tiro de Alcochete tem 7.500 hectares, 6.300 dos quais pertencem a Benavente e os restantes 1.200 ao Montijo. A localidade de Alcochete fica a nove quilómetros do local para onde está prevista a construção do novo aeroporto.
Olha…afinal a opção não era Ota vs Alcochete mas sim, Ota vs Benavente/Montijo, ou Ota vs Benavente e/ou Montijo, ou até Ota vs Benavente – 84% Montijo – 16%....Fo#”%da-se, nem nome sabem dar às coisas….
Mesmo assim, continuo a pensar que, de modo a evitar diversas complicações como sejam as expropriações de terrenos, os impactos ambientais, as indemnizações, os fluxos populacionais e migratórios e demais maçadas, o melhor ainda era acimentar o Rio Tejo, mandar as pontes abaixo, e logo aí, ganhava-se um porradão de metros quadrados onde construir… , eu acho….FA

quinta-feira, janeiro 10, 2008

Deserto 1 - Otários 0

O Montra, sempre na vanguarda da informação, mostra em primeira mão o projecto do aeroporto na margem Sul do Tejo:

O ministro das Obras Públicas é de facto um gajo muito fraquinho. Porque é que não sugeriu um percurso alternativo para o Dakar na margem Sul do Tejo?


Entretanto, ainda a areia não assentou (eu gosto de usar as ideias, mesmo as más, até à exaustão) e já se reclamam indemnizações para quem investiu na Ota. Eu vou aproveitar a histeria colectiva das compensações indevidas, nova figura jurídica nacional, e pedir uma indemnização ao Luisão e ao Katsouranis por terem andado à porrada no V.Setúbal 1 - Benfica 1. É que eu tinha apostado o símbolo 2 no Totobola.

FR

terça-feira, janeiro 08, 2008

PHONE-IX

Foi esta a marca e o conceito criados para lançar a nova rede de telemóveis dos CTT.
Endereço pois os meus calorosos cumprimentos e votos de louvor à bestinha do cara$#”%lho que se lembrou de tal coisa e mais ainda ao filha da pu$#%&ta do estafermo que a aprovou.
É que utilizar, à laia de trocadilho, um subterfúgio imbecil e fraquinho para a obscenidade fo”#da-se, como marca registada de um operador de telemóveis de natureza pública, a mim arrepia-me as pilosidades testiculares!!!
Já agora, aqui ficam mais algumas ideias para o cab&”rão do génio que se lembrou desta joia:
- Da-se!!*1., como novo slogan do Banco Alimentar, transmitindo a ideia que dar é bom…;
- PORRA!!*2. Projecto de Ordem e Recuperação dos Rapazes Aflitos, como sigla do novo projecto de benevolência da Casa Pia....
E eu a pensar que depois de terem posto à venda nas estações de correios, aquelas capinhas pa tapar os avisos nos maços de tabaco, o pior já tinha passado…. FA

*1. Abreviatura de Fo$%#$da-se, mais célere, portanto.
*2. Abreviatura de espo$%rra, que diga-se de passagem, é dos termos mais nojentos que por aí pululam.

quinta-feira, janeiro 03, 2008

Camelos

Gosto quando ouço dizer que o rally Dakar é a maior aventura do mundo. Gosto porque me faz pensar que eu, por comparação, não sou assim tão estúpido. Porque de resto não suporto ouvir falar no Dakar. Porém, chamar-lhe a maior aventura do mundo é revelador de uma enorme e consequentemente divertida ignorância.
Não sei que dicionários há nas redacções portuguesas, mas parece-me que se os consultarmos na palavra “aventura”, dificilmente encontramos a seguinte descrição: “aventura – sing. fem.; competição na qual os intervenientes conduzem veículos de todo-o-terreno de alta cilindrada, navegando por dunas já todas trilhadas pelos adversários com o auxílio de GPS e de telefones por satélite, bem como de dezenas de helicópteros da organização e dos media, e em que mesmo que se percam vão sempre à procura deles para trazê-los para as tendas não sem antes lhes prepararem uma refeição quente caso o serviço de catering já esteja a arrumar as coisas que amanhã é outro dia, e em que - já agora menciona-se porque isto é um dicionário à séria - é muito menos perigoso do que andar nas estradas portuguesas”.
Porra, aventura é a do puto que vive no sul da Mauritânia e que para chegar à escola tem que atravessar a estrada onde passa o rally. É que lá as passadeiras não estão sinalizadas e os gajos dos todo-o-terreno andam na bisga.
FR