Antes de mais, igualdadinha

Ainda há dias disse eu a plenos pulmões: “Agora também quero ser gay!!”
E indagou a minha gaja: “Mas porquê que queres ser gay?”
“Porque é chique, é de elite!”
Retorquiu ela: “Mas tu sentes-te atraído por homens?”
“Não…”
Continuou: “E tens fantasias com homens?”
“Não…”
Insistiu: “E gostavas de fazer sexo, passivo ou activo com homens?”
“Hell No!!”
Concluiu: “Então não podes ser gay….”
E aí eu repliquei genialmente: “Ora, só porque eu não me enquadro no conceito, não significa que não possa reclamar a denominação. Lá porque duas coisas são distintas não significa que não possam ter a mesma designação! Está em causa a minha liberdade e eu não posso ser discriminado só porque não gosto de atracar de popa!! E prontos, invocando o direito à igualdade, agora também eu posso ser gay!!!”
Bom, estabelecido isto, vou dar um saltinho ao YouPorn a ver como é que param as modas na categoria “amadoras teens”. FA

Olha um post sobre a falta dos mesmos!

O primeiro, e até agora único comentário ao curto post anterior colocado pelo Filipe, é, apesar de tão mas tão estúpido (quase tanto como pôr um “é” entre duas vírgulas), uma lição para todos nós. Ensina-nos que na ausência, na preguiça e na indiferença, a cretinice de intensidade 8,1 é a primeira a aparecer. “Ai não põem posts, tomem lá com um comentário a fazer publicidade a algo que sabe Deus o que é.”
Porém, não pense V. Exa. o desafortunado leitor que estou aqui a fazer um mea culpa. Primeiro porque não sei o que é isso. Em segundo lugar, e depois de ir à wikipedia ver o que é, porque a nossa indiferença para com este blog não é culpa nossa. Se não temos escrito mais é porque não nos deixam. Senão vejamos: começar o ano com um sismo como este do Haiti não é original, já há uns anos tinha sido o tsunami na Ásia. As escutas ao Pinto da Costa, divertem sim senhor, mas o conteúdo já era mais ou menos conhecido. A estrambólica condecoração do Presidente ao Santana Lopes também não estranha. O Alegre diz que é - outra vez - candidato. O Sá Pinto, como faz regularmente, partiu a cara a alguém. Ou seja, tudo se repete e não há temas originais para explorar. Por isso, e tirando a feliz ocasião em que escavacaram a tromba ao Berlusconi, o conteúdo do Montra tem-se resumido aos dois temas em que dois estranhos habitualmente se refugiam quando obrigados a quebrar um silêncio que antes devia ser prezado: as condições do tempo e o futebol.
Ora, para fugir a esta conversa tola sobre duas coisas manifestamente desagradáveis como são o mau tempo e o Carlos Queirós, venho aqui hoje demonstrar que é possível fazer um post sobre nada ou, pelo menos, que é possível aparecer e discorrer sobre patetices mesmo que nada o justifique. No fundo, é o que temos feito desde o início.
Não me ponham é mais aqueles comentários senão passo-me de vez e puxo o fogo a isto tudo da internet.
FR