quarta-feira, dezembro 19, 2007

SILVIA ALBERTO MATA PAI NATAL

É verdade, a menina doce, a coqueluche da RTP, afirmou ontem à boca cheia, em pleno directo, para milhões de pessoas, num programa manhoso da RTP, estilo “teletona”, que durou paí umas 50 horas seguidas, que o Pai Natal não existia. O Jorge Gabriel, meio aturdido, ainda tentou salvar a situação, mas a bosta já havia definitivamente batido na ventoinha. Já não havia nada a fazer….
Para piorar o estado das coisas, tiverem de passar a emissão imediatamente para o Júlio Isidro que se encontrava em campo, a fazer uma reportagem com um bando de criancinhas que por aquela altura assumiram um ar bem estupefacto e atónito, já pa não falar em deprimido..... FA
Nota: Crianças, tá claro que existe o Pai Natal, o menino Jesus, a Fada dos Dentes, o Bicho Papão e até o Coelhinho da Páscoa, por isso vão à escola e digam não às drogas….

terça-feira, dezembro 18, 2007

Post lamentável

Esta cena dos homicídios na noite portuense tem constituído uma enorme tragédia à qual ninguém devia ser alheio. Uma vida é sempre uma vida e deve-se sempre lamentar o seu fim. Ou assim pensava eu, até ter percebido que quem tem quinado e sido posto no xadrez são – eh eh eh – os seguranças das discotecas.
Isto tem piada, em primeiro lugar, porque a passagem de um destes profissionais da estupidez pelo purgatório, caso o S. Pedro seja gajo para ler o Montra, deve constituir um momento de regabofe à moda antiga:
S. Pedro – Quantos são?
Segurança Idiota – Sou só eu.
S. Pedro – O senhor aí atrás, faz favor. Pode entrar.
Segurança Idiota – E eu? Posso entrar?
S. Pedro – Um momento. Então estás bom? Entra.
Segurança Idiota – Posso?
S. Pedro – Um momento. São cem euros.
Segurança Idiota – Cem euros?
S. Pedro – Vá, não pode estar aqui a bloquear a entrada.

Em segundo lugar, acho que o Ministério da Justiça deveria aproveitar para dar folga aos guardas prisionais das prisões do Norte. No seu lugar, e à saída das mesmas, poderiam pôr os seguranças imbecis a organizar a coisa. Era garantido que ninguém passava por menos de duzentos euros. Que digo eu? Por menos de 500 cigarros.
Em terceiro lugar, tem piada porque sim.
FR

segunda-feira, dezembro 10, 2007

Tens pá troca!?

Se calhar sou só eu, mas a mim parece-me que aquela permuta de cartões de apresentação que costumeiramente ocorre no início das reuniões entre partes antes desconhecidas não passa de uma presunçosa troca de cromos.
Tou mesmo a ver o belo do dia que alguém entrega o cartão e o outro responde:
- Ah… este já tenho… ando é à procura de um “Director Financeiro”….
- II!! Esses são muita difíceis!! Só tenho de “Director de Sucursal”, pá. E por acaso não tens um “Júnior Partner” ou “Executive Manager”!? Não os consigo encontrar em lado nenhum…
- Não pá…não faço colecções estrangeiras….
- É pena, tenho um “Board Member” muito raro que até te podia interessar ….IIII chavalo!! Tens um “Presidente do Conselho de Administração”!!!
- Ah pois é!
- Fo$#”da-se!!!, dou-te três “Advogado”, dois “Consultor Imobiliário” e um “Director Geral” se me deres esse!!
- Não.
- Vá lá….
- Não.
- E mais um “Arquitecto” e “Engenheiro Civil”…
- Não.
- Ma…
Até que um terceiro intervém:
- Sôtores, queríamos começar a reunião…. FA

sexta-feira, dezembro 07, 2007

Oh oh oh

Chegamos a esta época do ano e constatamos que as características mais humanas de todos nós vêm ao de cima. Refiro-me, claro está, à estupidez.
Slogans publicitários como “a festa do Natal é no Continente” ou “este ano o Natal é no Carrefour” encerram uma ilimitada cretinice. Ai a festa do Natal é no Continente? Ai este ano o Natal é no Carrefour? É mas é o caralho, digo-lhes eu com educação.
A festa do Natal pode ser em muitos sítios, é-o concerteza, mas no Continente ou noutro hipermercado qualquer mais apertado que o cinto do Pai Natal não é seguramente. O que há nessas superfícies comerciais é, para ser rigoroso, o inferno do Natal, i.e. a angustiante lembrança que amar o próximo é amar uma família de oito, todos de fato de treino - crianças, avós e aquela idosa que ninguém sabe muito bem o que é que é incluídos - que enche dois carrinhos de compras e que parece que espera por esta altura para comprar uma nova tábua de passar, uma nova torradeira que tem um desconto que só o gerente que não se encontra num raio de 300 metros é que pode validar ou ainda um estendal cujo preço até o próprio código de barras desconhece. Escusado será dizer que esta família decide pagar com cheque e que a máquina que o preenche encrava.
Ora, se eu não consigo amar esta família – que é a minha – como é que vou amar outra qualquer que frequenta hipermercados ao sábado de manhã? Ou que trabalha em publicidade?
FR