quinta-feira, julho 27, 2006

Estudo basilar sobre Casas de banho públicas - II

A afixação nas portas de casas de banho públicas, ou ao lado destas, de símbolos representativos dos sexos masculino e feminino é, em Portugal, uma forma de arte. Dos clássicos desenhos do galo e da galinha, ao menino que urina em arco para dentro do penico enquanto a menina está de saia alçada sentadita na pia, passando pelas minimalistas letras "H" e "S", tudo é permitido embora, tenho cá para mim, deva estar para aí a sair uma directivazinha europeia que regulamente esta treta toda. Esperemos que não.
Pessoalmente, por questões que se prendem com a parca velocidade do meu raciocínio, sempre preferi as já referidas letras ou os desenhos também sobejamente utilizados mas desactualizados dos homens de fato, com o penteado dos anos cinquenta, e as senhoras com o vestido de laçarote, habitualmente rabiscados a preto em placas rascas de cobre. Isto porque é frequente deparar-me com simbologia que pode perfeitamente ser neolítica, azteca ou egípcia que eu uso sempre a mesma táctica: abro a porta do lavabo e constato se cheira ou não a naftalina. Para quem não percebeu, volte cá depois que o tema há de ser abordado. Lamento.
Para já, deixo uma questão sobre a qual importará reflectir: porque é que as letras são "H" de homem e "S" de senhora e não "S" de senhor "M" de mulher? E porque não "G" de gajo e "T" de tipa?
FR

1 Comments:

Blogger Grow2Harvest said...

e porque nao M de macho e F de femea?

sábado, julho 29, 2006 2:04:00 da tarde  

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