segunda-feira, janeiro 24, 2011

Democracia a três (ou mais) tempos


Eis a nota explicativa sobre o conceito do Cartão de Cidadão:
“O Cartão de Cidadão constitui o novo documento de identificação dos cidadãos portugueses, sem limite mínimo de idade. Este foi desenvolvido durante o governo de José Sócrates e começou a ser emitido em meados de 2006-2007 (fase experimental na Região Autónoma dos Açores). Este cartão substitui não só o bilhete de identidade (ainda em vigor), como também outros documentos, nomeadamente, o cartão de beneficiário da Segurança Social, o cartão de utente do Serviço Nacional de Saúde, o cartão de contribuinte e o cartão de eleitor.”
Certo?
Não, errado, porque quem seja possuidor do cartão de cidadão, de modo a poder exercer o seu dever cívico que é escolher um qualquer atrasado mental fungível que não vai fazer a pu”#ta da diferença nenhuma, tem de desenvolver o seguinte procedimento:
1.º - Determinar qual a secção de voto de acordo com o seu respectivo número de eleitor;
2.º - Secar ao frio do cara”#$lho na referida secção de voto;
3.º - Apresentar-se na mesa de voto e ser-lhe comunicado que, por ser já possuidor do cartão de cidadão, foi-lhe atribuído outro número de eleitor pelo que terá de se dirigir à representação da Junta de Freguesia que está a funcionar no Bar da “C+S da Damaia de Cima”;
4.º - Secar ao frio do filha da pu#$ta na fila da mencionada representação da Junta de Freguesia;
5.º - Se tiver sorte e não tiver ido bater a outra freguesia o que significa ir votar pá pu”#ta co pariu, é-lhe atribuído o novo número de eleitor, inscrito num papelinho, que “convém guardar ou colar no cartão de cidadão ou no cartão de eleitor antigo” e pode-se dirigir à nova secção de voto que funciona no Gabinete de Física;
6.º - Esperar ao frio do cara”#$lho na referida secção de voto;
7.º - Exercer o seu dever cívico que é fazer, em meia folha A4, uma cruzinha num quadradinho junto a uma foto tipo “passe” de um dos já aludidos atrasados mentais. Concluindo: Posso deixar de pagar impostos? Eu amanho-me sozinho, a sério. FA