quinta-feira, maio 28, 2009

Dias Loureiro

É com documentada comoção que aqui venho hoje. Documentada porque a escrevo, comoção porque um grupo de fedelhos com um metro e setenta ganhou com indiscutível classe a Liga dos Campeões. E esta vitória tem vários condãos (pensava que era condões, mas o corrector do Word é que sabe), de onde um sobressai: não me venham mais com merdas de que a selecção portuguesa não ganha porque são todos baixotes.
Fechado o capítulo Barcelona F.C., que de tão importante já me fez ponderar ter um blog exclusivamente dedicado ao tema, não tivesse o Cruyff já um, vamos a dois assuntos que nesta altura não poderiam deixar de ter aqui a mais ampla reflexão:
- Realiza-se brevemente em Portimão o espectáculo “As sete maravilhas do Mundo de origem portuguesa”. Isto é bonito. Não só porque encerra em si mesmo o conceito “qualquer ideia, por mais parva e saloia que seja, tem pernas para andar” o que dá esperança a muito imbecil que para aí pulula, como ainda se celebra junto à Praia da Rocha, local que constitui uma maravilha de origem portuguesa.
- Alguns cientistas criaram os primeiros macacos florescentes. Isto é lindíssimo. Adeus doenças, até para a semana aquecimento global, vemo-nos para o ano crise energética. Já há macacos florescentes! Só é pena não haver cientistas portugueses metidos ao barulho – ou mesmo macacos luso descendentes – senão já só faltavam eleger mais seis maravilhas em Portimão.
Daqui a uns dias, ameaço já, estarei de volta com o Dias Loureiro e as eleições europeias. Sobre este assunto, adianto, colocarei a problemática do Grilo Falante: se o candidato do PS é igual ao Gepeto e o Sócrates é apelidado de Pinócrates, não há aqui uma inversão do papel de criador e criação?
FR