Preso político? Quem? Onde?
Há aqui muita coisa mal, que eu sou forçado a denunciar. Em primeiro lugar, a construção frásica é de quem se baldou a muitas aulas para andar a colar cartazes de listas candidatas à Associação de Estudantes. Lançar um comunicado que consta apenas de uma frase é parco e parvo. Depois emprega o vocábulo “galardão” o que, na falta de melhor expressão, é porco. “Galardão”, há semelhança do que sucede com qualquer substantivo que tenha mais que duas sílabas e termine com o ditongo “ão”, é sempre palavra a evitar. Para mais, quando a frase já começou com “decisão da atribuição”, que para além de promover uma infeliz aliteração do “ão”, ainda é redundante porque “decisão da” não está lá a fazer nada. Depois ainda repete “atribuição” e quase a acabar ainda vai buscar “afirmação”. Não, não, não! Assim não!
Quanto ao teor do comunicado, não me surpreende: eu sempre calculei que os fatos que os deputados do PCP usam são da loja do chinês. Desconhecia é que lhos ofereciam.
FR
1 Comments:
bem escrito amigo Frederico, osso de cabrito
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