terça-feira, julho 01, 2008

A banhos

Se há coisa que o português médio não tem, é sentido de espaço. Ora vejamos a título de exemplo: Pode tar um gajo descontraído a apanhar sol numa praia completamente deserta, sem viva alma num raio de cento e cinquenta metros e eis senão quando chega uma família de portugas. Tachos, geleiras, cadeiras, transístores e crias incluídos. E o quê que esta gente faz? Não, não monta o arraial a uma distância geográfico socialmente adequada considerando a abundância de área livre. Nem pensar. Pelo contrário, plantam logo o guarda-sol exactamente a uns vinte centímetros de distância, de tal maneira que quase que ficamos à sombra, sendo perfeitamente possível cheirar o aroma a coco proveniente do auto-bronzeador do Intermarché que a matrona besunta no bucho e costados.
Meu povo. Se houver espaço, por favor espalhem-se um bocado. FA