Mas como? Digam-me!

Há, pelo menos, duas imagens históricas que eu nunca entendi:
A primeira é a de Neil Armstrong a descer as escadinhas da Apollo 11, enquanto dizia a famosa frase do saltinho ou do passinho. Como é que a câmara o apanha na imagem, estando ele já do lado de fora da nave? Cá para mim ele fez batota, foi lá pôr a câmara a jeito e voltou rapidamente para dentro, para voltar a descer triunfalmente.
A segunda é uma das imagem que muito aparecia nos nossos manuais de história. Não, não é a das invasões bárbaras da Península Ibérica, demonstrada através de umas setas grossas (cada bárbaro sua cor) vindas da Escandinávia, que sempre me fizeram visualizar as invasões bárbaras como se fossem um ataque do Obelix, a correr com um romano na mão, girando-o e levando tudo à frente (mas deviam ser vários bárbaros, aos poucos, porque a legenda do mapa explicava "Visigodos: Séc. IV a VI"). Escrevo sim sobre aquela imagem de Lisboa, vista do Tejo como se alguém estivesse num barco, ali em frente ao Terreiro do Paço. Aquilo não devia estar tremido? Ou será que o artista fez batota e inventou um pouco, a partir do seu atelier em Almada? FR