segunda-feira, maio 24, 2004

Mesmo assim, continuo a gostar mais do Shrek

Sábado passado, celebrou-se um casamento real. Aparentemente, todos os outros são virtuais. Como toda a gente teve oportunidade de assistir - mesmo que não quissesse - os canais de televisão divulgaram amplamente a merda da boda, pá. Ora, não haverá momentos mais interessantes para transmitir? Senão vejamos (e não, não vou referir a noite de núpcias... para piadinhas óbvias dá o Herman, coitado):
- O jogo de futebol em que o príncipe foi à baliza e sofreu nove golos, tendo saído humilhado, a chorar, depois de ter frangado dois de seguida e ter ouvido de um colega "Joder, hombre, que te han ya pasado cuatro por la rata!";
- A viagem em que a princesa se esqueceu do passaporte e começou a chorar porque ia toda a gente para Cancún, na viagem de finalistas, menos ela;
- O dia que o príncipe fez birra numa loja porque já não havia a t-shirt que ele queria;
- A noite em que os pais da princesa não a deixaram ir ao concerto da Madonna porque o pai achava que "Eso esta lleno de hijos de puta que te quieren hacer mal! Joder, no vas y es todo!"
Enfim, pequenos e caricatos episódios que fazem de nós pessoas experientes e maduras. Sim, e também um pouco irascíveis. E até coléricas e irritáveis. Pronto, e ressabiadas e biliosas. Sim, sim, ariscas também. E, sobretudo, que depois se revelam quando escrevem em blogs.
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