quinta-feira, abril 21, 2011

Ooopsy Daisy

Diz o Pépe pó Sérgio Ramos: Onde tá a taça, cara?
Responde o gajo: Guardei-a debaixo do autocarro pa’ não apanhar frio…FA

terça-feira, abril 19, 2011

É pa´mais qu’ um Poker

Ultimamente e a propósito desta crise madrasta, ao assistir às exemplares reportagens dos telejornais, que só faltavam tentar apanhar os intervenientes em directo da casa de banho, e aos infindáveis debates nos canais noticiosos do cabo, protagonizados por gente que é apelidada de perito ou comentador vá-se lá saber porquê, tem-se-me assaltado uma pequena questão. Mas que cara#$lho é uma Troika???
Lá fui então à Wikipédia, que diz que sabe mais que Nosso Senhor (se Nosso Senhor fosse pago a € 0.03 por linha pa’ escrever artigos a favor ou contra determinado tema ou pa’ deitar alguém abaixo), e descobri que, simplesmente, uma Troika, e passo a citar, “é a palavra russa que designa um comité de três membros.” Ou seja, basicamente, uma Troika é um trio.
Ora, que eu me lembre, a estas reuniões do suposto trio (FMI, FEE e el nuestro gobierno), tem ido toda a gente e mais um par de botas, tirando os da ponta esquerda que acham que “ajuda externa” é doença que se apanha do ar.
Conclusão: A este grupinho não se devia chamar então de “Troika”, mas sim, o equivalente em russo ao Full House, e que, segundo o tradutor do Google dá o seguinte: полный дом.
Acho que isto não é nada, quanto mais uma palavra… FA

quarta-feira, abril 13, 2011

Política no seu melhor

Acho tão Nobre um gajo, auto intitulado de independente que, depois de saltitar por entre uns quantos partidos, ameaça logo que, se não tiver maioria absoluta, renuncia a um cargo para o qual ainda nem foi eleito, nem tão pouco se sabendo se vai sequer ser elegível para tal tacho… FA

sexta-feira, abril 08, 2011

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Tenho outras coisas para fazer, mas acho que isto que vou escrever a seguir é a solução para muita coisa, portanto e coiso, até é possível que isto já vá tarde. Paciência. E agradeço que não me interrompam, por favor, que eu estou concentradíssimo.

Perante os insistentes downgradings com que as agências de rating têm prendado a economia nacional, ou a ausência de uma, Portugal devia ter adoptado a atitude do ministro iraquiano da informação ou do Khadafi, negando sistematicamente as notícias de que as coisas andam mal e desvalorizando o trabalho “dessas instituições parasitárias que, recorde-se, atribuíram a máxima classificação ao Lehman Brothers na véspera da sua falência” (este entre aspas são um exemplo do que deveria ser dito). Mais: Portugal devia criar uma agência de rating que ratingasse as próprias agências lá disso, para eles não se armarem em parvos. Podemos arremessar pérolas como “o jantar de Natal da Moody’s foi no Galitos” ou “a Finch ficou em último na pool de apostas do último Mundial, pelo que em matéria de palpites têm é que estar caladinhos”.

Depois criávamos um rating para coisas em que somos bons e que fosse suficientemente objectivo para não nos contrariarem. Um rating do clima, por exemplo, até porque não somos bons em mais nada. A Alemanha ficava à beirinha de ser considerada junk, visto que tem um clima tóxico. A França ficava-se pelo BBb+, mas com ameaça de descida caso se confirmem os aguaceiros que estão previstos para a parte da tarde.

E com isto aproveito a oportunidade para desfazer o mito de que os portugueses são bons no desenrascanço. Não somos. Somos péssimos. Por isso é que não nos desenrascamos e somos um país pobrezinho. Até podemos ser bons no desenrascanço, mas só quando comparado com a actuação mediante acções planeadas. Porque nessas somos mesmo muito maus, porque não planeamos porque acreditamos que nos vamos desenrascar.

E também não somos pouco produtivos, como se reitera por aí. Porque não há nada para produzir. Não é como se tivéssemos fábricas paradas porque ninguém lhes pega. Se não há nada para fazer, porque é que não havemos de demorar uma hora a beber café? E se demoramos essa tal hora, não será problema das máquinas de café que deitam o café muito quente?

Porque é que não aceitamos de uma vez por todas que não somos um povo minimamente especial e que não há nada para endireitar porque até já estamos direitos, à nossa maneira? Porque é que achamos que podemos melhorar? Hã?

FR