sexta-feira, agosto 29, 2003

GNR

Acho que, em vez de enviarem elementos da GNR, deviam mandar o pessoal do big brother 4.Viviam num palácio do Saddam vigiado por Câmaras 24 horas por dia(já o é de qualquer maneira).Faziam as tarefas semanais que implicavam ajuda humanitária e depois das nomeações, com a mediação da ONU, o que fosse expulso era vítima de um atentado terrorista.
Era tudo muito mais civilizado e ninguém se importava com a morte de 14 ou 16 idiotas.
O último, não ganhava 20 mil contos, nem um carro, mas sim uma boleia para o aeroporto num carro blindado. E já agora a Teresa Guilherme também podia ir...FA

quinta-feira, agosto 28, 2003

GNR no Iraque

Só a mim é que isto parece uma má ideia?
Imaginem o Sr. Agente da BT a mandar parar um tanque americano:
- Ora, o Senhor faz favor de desligar o motor da viatura e facultar o seus documentos.
- What's uuuuup, dude! (eles falam todos assim e têm todos uma fita vermelha atada à volta da cabeça...)
- O Senhor sabe porque é que o mandei parar?
- Hum?!...
- Este veículo não está homologado para circular na via pública.
- Hum!?...Nice boots by the way...
- Vou ter de autuá-lo.
- Hum?!...

Depois de passar a multa e o tanque ter seguido:
- Raios partam estes gajos do tuning... MM

quarta-feira, agosto 27, 2003

Os gelados de hoje em dia

Antigamente havia " O pé", o "Dedo", o "Fizz", tudo conceitos simples, agora é só edições especiais como disse aqui uma vez o meu caro FR.
Para quê 7 gelados diferentes? Magnum inveja? Preguiçoso? o que raios é um gelado preguiçoso, sinceramente?

A minha ideia de gelados originais é esta:
"Piça de pau" - Algures entre o Perna de Pau e o calipo
"Épá-foda-se" - Semelhante ao epá tradicional mas com uma malagueta no final
"Magnum 44" - Igual ao tradicional mas com a forma duma Magnum 44

E a triologia de 4 Cornetos com sabores tradicionais:
"Corneto de cabrito" - sabor de cabrito assado no forno
"Corneto de leitão" - sabor ao melhor leitão da bairrada
"Corneto carne de porco à alentejana" - Com o melhor da carne e dos petiscos do mar!
"Corneto bife com ovo a cavalo" - Sabor de carne de vaca com cobertura de ovo estrelado.

ST

Marte!

Marte, meus amigos, está mais perto que nunca! Na verdade acho que durante todos estes anos andámos à procura dos Marcianos no planeta errado...
ST

Dúvida

Será que, se um avião se despenhar,ou fizer uma aterragem forçada ou desastrosa, os passageiros, ao contrário das normais palminhas, apupam e aclamam de incompetente o comandante?FA

terça-feira, agosto 26, 2003

O Regresso às aulas

Regressar das férias é regressar ao trabalho. Como já não estudo, fico um pouco desapontado por todas as campanhas de Marketing do "Regresso às aulas" já não me dizerem respeito. Decidi dar a volta a este problema e fui comprar lápis, borrachas, compassos, esquadros, cadernos, dossiers (que vou forrar com fotos dos meus artistas favoritos), uma mochila e mais não sei o quê... Como sou programador acho que são tudo coisas que me darão jeito (especialmente o compasso que servirá para espetar na parede quando mais me aprouver!).
Estou desejoso de chegar amanhã ao emprego e mostrar ao patrão as minhas comprinhas!
Viva o regresso às aulas!
ST

segunda-feira, agosto 25, 2003

Velhas (no mínimo) irritantes!

Uma coisa que me deixa irritado são as velhas excessivamente desconfiadas. No meu prédio, quando sobem comigo no elevador, vão encostadinhas ao outro canto com os olhos muito abertos provavelmente a pensar: "Espero que não seja um violador... Se for leva já com a mala, o malandro". Eu vou a pensar. "...Agora já vou no 2º, agora já vou no 3º, agora já vou no 4º, agora já vou...".
Na verdade, as velhas do meu prédio fazem-me sempre lembrar uma situação que me aconteceu há uns anos quando vendia rifas de porta em porta com dois amigos meus.

Toco à campainha dum 3º Esq dum prédio antigo em Lisboa:
- Quem é? (voz arrastada e abafada duma velha)
- Bom dia minha senhora. Nós somos alunos da Escola Secundária Vergílio Ferreira e estamos a vender rifas para angariar dinheiro para uma viagem a Londres. Gostaríamos de saber se quer contribuir com uma ajudinha, é barato e pode ganhar alguns prémios.
- Quem é? (voz arrastada e abafada da velha)
- FO$@-#$!!!
Depois de todo aquele discurso a velha perguntar-me a mesma coisa fez os meus amigos rirem desalmadamente. A mim só me apeteceu berrar " COMPRE A MERDA DUMA RIFA, CAR$#&@!!!!
Os velhos às vezes tiram-me do sério.
ST

terça-feira, agosto 19, 2003

Jon Stewart

Para quem seja fã do Jon Stewart, e actualmente do Daily Show, passo a informar que este falso pivô, é também um autor publicado cujo livro se intitula: "Naked pictures of famous people". Façam o favor de comprar o livro porque o homem até precisa do dinheiro já que a carreira de actor não vai a lado nenhum. FA

sábado, agosto 16, 2003

À prova de bala O

Para começar, aviso e peço desculpa pelo carácter gráfico que este texto possa conter para alguns e aconselho todos os que se possam sentir insultados pelo seu conteúdo, a não avançarem para além desta linha.
Feita a advertência, passo a discorrer sobre o assunto que me trouxe hoje aqui: "A menina que levou um tiro nos cornos", ou se preferirem "A miúda que levou um balázio na montra" ou até "A chavala que levou com uma pastilha na carola". Poderão sentir-se chocados por estas expressões e considerar que o autor destas linhas ultrapassou todos os limites do bom gosto e da moral mas provavelmente deveriam concentrar o vosso ódio e repugna naqueles que sim, a exploram e lucram com a sua miséria. Refiro-me aos meios de comunicação, mais especificamente e neste caso, a um canal de televisão, cujo telejornal populista, mais parece um versão televisiva do jornal "O Crime".
Para quem não esteja a par, refiro-me a uma infante que no ano passado foi alvejada na cabeça e ficou com o projéctil alojado no cérebro. A reportagem feita na altura, foi elaborada com aquele toque de "interesse humano", muito emocional e lamechas mas escassamente jornalística, aliás como muitas outras emitidas e que têm entre todas elas, uma coisa em comum. A promessa de que se as pessoas visadas aceitarem fazer a reportagem, autorizando que se conte ao mundo os seus azares, desgraças e privações, vão daí retirar apoios e vantagens.
Ora, nada poderia ser mais enganoso pois muito raramente essas pessoas serão de facto ajudadas por alguém, já que infelizmente a maior parte de nós age do mesmo modo. Vemos aquelas cenas na televisão e dizemos:"- Que chatice! Isto é que é uma vida! É preciso ter azar! Coitada!. Mas depressa esquecemos e regressamos à nossa vida e aos nossos problemas. E isto não é de censurar. A vida é mesmo assim e estas reportagens até acabam por servir como uma espécie de analgésico nacional porque mostram às pessoas que por mais "merdosa" que seja a sua vida, ainda existe alguém em pior estado.
O que é de condenar e veemente rejeitar, é o abuso que estas pessoas sofrem por parte dos meios de comunicação, na ilusão que estes os vão ajudar a ultrapassar as suas dificuldades quando na verdade, não passam de "carne" destinada a ser triturada pelo sistema e rejeitada no fim, quando já não existe qualquer utilidade para ela.
Mas o extremo do desprezível é ir buscar esta matéria prima para mais uma vez ou até mais, reintroduzi-la no sistema e usá-la em prol daquela nobre causa que são as audiências.
E foi o que aconteceu. Novamente se fez uma reportagem( se é que merece esse nome), desta vez relatando que os pais da menina que levou um "tiro nos cornos", "balázio na montra", "pastilha na carola", estão agora separados, ficando a menina a viver com a mãe num centro da segurança social por não terem para onde ir, tendo-se até, levantado a questão de possíveis abusos, tanto da mãe como da filha. Mais uma vez se apresentou uma "pseudonotícia", mostrando as agruras da vida e os problemas matrimoniais de um casal já assolado por dificuldades financeiras, emocionais, médicas e psicológicas. Terrível é pensar que isto irá prosseguir e que os "jornalistas" continuarão a acompanhar a vida desta criança, trazendo ao mundo todas as dificuldades, problemas, acidentes, doenças e desilusões que ela possa vir a ter ao longo da sua vida.
Por isso pergunto-vos: Será que devem ficar chocados e indignados pelas expressões aqui utilizadas, ou com o que se anda a fazer a muito boa gente, vítima das tristezas da vida, pobre de espírito, mas merecedora de todos os direitos e garantias concedidos a todos nós?
Pela minha parte, peço perdão caso tenha ofendido alguém e prometo que tais expressões não mais serão usadas levianamente. Resta saber, se a comunicação social tem consciência das atrocidades que fomenta ao expor estes dramas privados e mais importante, se tendo conhecimento dessa situação, continua, sem quaisquer remorsos ou responsabilidades, a explorar impunemente estas pessoas, transformando-as em instrumentos de uns parasitas sociais. E estes são à prova de bala... FA

sexta-feira, agosto 15, 2003

Coisas que não se entendem...

PORQUÊ que quando chove, aparecem imediatamente pessoas, a vender guarda-chuvas. Onde é que aquela gente anda quando não chove. Aparecem nas saídas do Metro, estações de comboios, portas dos centros comerciais, etc.. Surgem do nada e gritam:"- É pá chuva, à mil!!!". Hoje em dia, com a adesão de Portugal à moeda única, tiveram de alterar a publicidade para:"- É pá chuva, à 5!!", mas provavelmente até os guarda-chuvas de desenrasque aumentaram...
E depois quando pára de chover desaparecem tão depressa e silenciosamente como apareceram.
É pena que os vendedores de rosas também não estejam dependentes do estado do tempo para fazer o seu negócio. E agora, pelos vistos, para além de as venderem, faça chuva ou faça sol, já as podem vender, mesmo à noite, através da utilização de dispositivos luminosos(aquelas luzes ridículas que se podem usar como brincos ou colares e que fazem com que eles pareçam uma árvore de natal mal decorada.), também para venda, e que lhes permitem fazer publicidade do próprio artigo em questão.
Daí surge uma vantagem para nós, consumidores, visto que os podemos avistar à distância e escapar sem ser preciso responder que: "- Não, não estou interessado porque aqui só estão gajos e eu não sou "gay" ( Not that there's anything wrong with it!), porque se fosse, para além das rosas também comprava uns brincos "pisca-pisca" e um colar "gambiarra".
Concluindo, se puderem, evitem comprar qualquer coisa ao ar livre dado que: a garantia nunca é lá grandes coisas, o serviço costuma ser mau, não têm livro reclamações, não dá direito a estacionamento de borla, e mais importante que tudo o resto: não aceitam devoluções nem trocas.FA


Férias

Hoje entrei de férias. Só tenho um desejo: é que sejam bem esgalhadas. Entretanto reparei que o céu está cheio de nuvens, o que não acontecia vai para um mês. Um sonoro FODA-SE! parece-me apropriado. FR

Pânico em Nova Iorque

Os cretinos de alguns dos jornalistas portugueses, no caso os da NTV, conseguiram lançar o pânico: "Nova Iorque está às escuras!" Lá só são cinco da tarde, camelos! Cá é que já é de noite! E, minutos depois de Michael Bloomberg, mayor da cidade, ter assegurado que o sucedido não se devia a acto terrorista, mas sim a avaria (se fosse na televisão, dir-se-ia "avaria técnica"), os mesmos jornalistas da NTV tentavam explicar o ocorrido... enfim, só fazem estrilho... são mesmo palhaços... FR

quinta-feira, agosto 14, 2003

Pedimos desculpa...

Lamento ter posto on-line o último post que se referia à origem do ritual "Pim-po-neta". Lamento porque fui longe demais com o non-sense o que nos leva a espantar o nosso público. Prometo aos meus colegas de blog e a quem lê este aglomerado de parvoeiras que quando vier de férias estarei como novo, cheio de boas ideias e piadas engraçadas! O calor foi excessivo...
Boas férias, e próspero ano novo. ST

Pim-po-neta ( a verdadeira origem )

Quando éramos pequenos fazíamos algo chamado "pim-po-neta" para ver quem
ficava a apanhar, ou lá o que fosse. Há relativamente pouco tempo decidi investigar o
porquê de tal ritual e porquê o uso de palavras estranhas como "pim-po-neta". Cantávamos assim:
pim-po-neta
pita-pita-pituxa
pita-pita-pituxa
plim!

Primeiro fiz um estudo da palavra pim-po-neta. Terá origem no latim? no céltico?
Descobri que os Romanos já faziam este ritual antes de nós e transcrevo agora para a língua morta as palavras enigmáticas:
pum-pu-netus
pitum-pitum-pituxas
pitum-pitum-pituxas
plum!

Certo, mas será que este ritual já era feito antes?
Numa enciplopédia descobri uma galáxia chamada "Pim-pu-netazac" que me fez despertar a atenção. Parece que alguns planetas da referida galáxia reúnem as condições certas para a existência de vida.
Segundo a minha teoria os habitantes deste planeta vieram à terra no tempo dos romanos e jogaram com eles à apanhada. Como é que eles sabiam quem ficava a apanhar? Através de um jogo semelhante ao que conhecemos cantado na sua língua. A tradução (pelo estudo aprofundado que fiz dos vocábulos destes seres) era qualquer coisa do género:
sou-ver-dinho
e tenho - três - olhinhos
e tenho - três - olhinhos
pretos!

Esta teoria que acabei de vos expor é a mais aceite pela comunidade científica.
Aquela coisa de cantar a música e bater nos punhos foi considerada demasiado estranha, fazendo todo o sentido que seja um ritual (neste caso uma canção) extra-terrestre.
ST

What's Fonzie like, Yolanda? He's cool!

Segundo este site, se eu entrasse no Pulp Fiction, seria o Jimmie... Bem, acho que é melhor que o The Gimp, o Zed (coitadito...) e até o próprio Marcelus Wallace... FR

Fomentar o debate

Eis a expressão da língua portuguesa que me faz mais confusão: "fomentar o debate...". Geralmente aparece em programas eleitorais das listas candidatas às associações de estudantes e, não geralmente mas sempre, significa: "não vamos fazer a ponta de um corno, mas temos que dizer qualquer coisa porque não temos mais ideias e nós estamos aqui não é para pensar!" Mais confusão me faz quando penso que são esses imbecis que daqui a uns anos estão à frente de partidos políticos. E se eu fomentasse a utilização de pelotões de fuzilamento... FR

Poema à filha da Dona Magda

Dona Magda de Aljezur
que pariste a mais bela criatura
Tua filha parece uma sereia
nadando num mar de amargura

Que fogo é esse que lavra aí?
que parece sair dos teus olhos
Arde com tal intensidade
que incendeia casas aos molhos

E onde estão os bombeiros
Que vêm de lá das Beiras
Será que andas a ajudá - los
a agarrar nas suas mangueiras?

Aljezur está em chamas
e tu chamas por mim
lembro-me bem do teu corpo
nunca vi tetas assim

Oh, criatura dos céus
Será o fogo culpa das secas?
Não digas à tua mãezinha
que lhe parti meia dúzia de canecas

ST

quarta-feira, agosto 13, 2003

Coisas que não se entendem...

PORQUÊ que as mulheres vão sempre aos parzinhos para a casa de banho. E nem é só nas discotecas. Se prestarmos atenção, isso acontece nos restaurantes, bares, centros comerciais e até no trabalho.
Nas discotecas até se compreende porque a casa de banho é deveras funcional, podendo-se falar à vontade sobre: "com qual dos gajos é que se fica." "Se é pa' ir embora porque os dois xungas não nos largam." "Se chulamos mais uma bebida aos gajos antes de mandá-los passear com a desculpa que amanhã vamos trabalhar." E outras coisas do género. Foi-me já dito que só vão aos pares porque, normalmente, como as casas de banho das mulheres estão sempre apinhadas de meninas, vão em dueto por causa da companhia, para terem alguém com quem falar. Talvez, mas não será tão inocente como o pintam. Por falar nisso, aqui está mais uma diferença fulcral entre os dois sexos. Só as mulheres é que falam na casa de banho, e porquê?? Imaginem a situação: dois gajos lado a lado em dois urinóis contíguos ( que já de si é mau) e um deles diz: -" Então, 'tás a gostar?" Só pode ser panasca!! Gajo que é gajo não fala no WC. Mija, caga, peida, arrota e muito raramente grunhe algo do género: "- Da-se!! Que já 'tava à rasca!!", ou então "- Viste a morena do top azul, Boa como ó milho!!, marchava na boa!!!". E não passa disto, nem pode passar.
Ficou já esclarecida a questão do género: só as mulheres. Quanto à questão do número. Porquê aos pares? Porque não a três? A resposta talvez se encontre na natureza feminina. Se vão três à "casinha" já não se pode falar mal dos que ficaram lá fora, nomeadamente, "da pendura de lavatório".
Resta-nos a questão da casa de banho: Porque será que este fenómeno só surge relativamente a casas de banho. Acho que nunca assisti a nada do tipo: "- Vais à cozinha? Espera que eu vou contigo!" ou " - Vou à sala das cópias, queres vir?" ou até "- Também já vais para o gabinete? Então eu aguento mais um bocadinho." Neste ponto, acho que tudo se resume à privacidade. Não há outro lugar no universo que lhes permita tamanha liberdade de movimentos e de expressão.
Portanto, para os homens a casa de banho é uma questão de necessidade. Só lá vão quando é preciso. Já para as mulheres, é uma questão de oportunidade. Trata-se de um pequeno clube, extremamente selecto, pois só aceita mulheres e só podem entrar aquelas duas que concordaram naquela pequena incursão. Todos os outros e outras ficam de fora. E nesse distinto grémio, abordam-se temas de sigilosa confidencialidade, com apurada discrição, pelo menos até uma próxima ida, a duas, à "casinha" com outro membro diferente já que, no fundo, todas elas fazem parte deste clube que dispõe três regras de ouro: Só entram mulheres, unicamente nas casas de banho e apenas duas de cada vez. FA

Calor

Já não aguento mais esta onda de calor! Para mais em Lisboa! Normalmente o calor é agradável porque as mulheres andam mais frescas (leia-se: com menos roupa), mas nesta altura nem isso me consola porque estão todas no Algarve (incluindo a filha da Dona Magda)... Raios!..
Agora, se não se importam, porque estou a ficar com fome, vou fritar uns ovos para o capot do meu carro... MM

Ainda a filha da Dona Magda

Uma dica para o herói que a for salvar: está caída no extenso areal da praia de Monte Clérigo uma caneca aí perdida em noite de luar e copos (ou canecas, for all that matters...). Encham-na de água do mar e utilizem-na para apagar o fogo (o verdadeiro, não o da filha da Dona Magda). Se a famosa filha não estiver, bebam qualquer coisa. Boa sorte! FR

Ai Jesus!!! Aljezur!!!

Como é de conhecimento público, um enorme incêndio devasta a região que envolve Aljezur, colocando em risco os bens e a própria vida dos habitantes daquela área.
Mas o mais relevante é que na proximidade daquela vila, fica um pequeno casario à beira da praia que dá pelo nome de Monte Clérigo. Não tenho qualquer indicação de que tenha sido atingido pelas chamas mas de qualquer modo, e à cautela, faço daqui um apelo: Por favor, SALVEM A FILHA DA DONA MAGDA!!!! Estando impedido geograficamente de o fazer, peço a todos os homens que leiam este post, para zelar pela segurança desta mulher que é a razão, para muitos veraneantes machos, de irem tomar um café, em dias de sol de rachar pedra, com temperaturas de 35 graus e 0 % de humidade.
Fica por aqui o meu apelo e resta-me dizer-vos que não se arrependerão de salvá-la (caso precise de ser salva) pois, usando uma metáfora relativa ao tema, a filha da Dona Magda tem um fogo que qualquer homem não se importava nada de apagar... FA

terça-feira, agosto 12, 2003

Verão no Algarve (Parte 2) - Jamiroquai na noite Algarvia

Sábado voltámos à Casa do Castelo para beber uns copos.
Estávamos nós (Eu e o MM) na conversa quando subitamente sentimos alguma agitação atrás de nós. Pensei: "Pronto, agora é que vão fazer a folha ao DJ"
(E bem merecia ser atirado da falésia e ir a nadar até à praia do Evaristo só por ter posto uma medley manhosa dos Gipsy Kings). Mas na verdade o alvoroço não era por causa dele. Alguém dançava no palco da maneira mais estranha e estúpida que alguma vez vi. Disse cá para mim: "Aquele ou é o Jamiroquai ou um gajo completamente queimadinho da cabeça". Na verdade, eram ambas as coisas. "Se tivesses feito esse número à entrada não sei se tinhas entrado!!?", pensei eu.
Confesso que até simpatizo com a personagem, pois um gajo que dança de forma tão deficiente e com aquela panca deve gostar do nosso blog.
Foi uma noite engraçada e foi pena a música ter sido fraca a certas alturas. Ouvimos o "Put your hands up in the air..." que era gira há uns anitos...(na verdade nunca foi muito gira..) Mas toda a gente delirou e levantou as mãos para minha surpresa. Eu levantei só um dedo e apontei-o para o DJ.
Enfim, foi uma bela noite de verão. Quem me dera estar novamente lá... ST

segunda-feira, agosto 11, 2003

Coisas que não se entendem...

PORQUÊ que as actrizes, se é que se podem chamar assim, de filmes pornográficos nunca tiram os sapatos. Não que seja espectador assíduo desse tipo de entretenimento para adultos e que tal facto me atormente. Simplesmente acho estranho. Ainda para mais, normalmente tratam-se de sapatos de salto alto do tipo "estilete".( reitero que não sou espectador assíduo...)
Para atingir alguma conclusão, utilizarei o conhecido método científico de eliminação sucessiva de possibilidades:
- Perigo de constipação: É de recusar esta hipótese visto que normalmente estas meninas não se apresentam lá muito bem agasalhadas da parte de cima e a parte de baixo muitas vezes surge desprovida dos dispositivos caloríferos naturais por via de depilação, tendo os sapatinhos, pouco efeito protector contra as baixas temperaturas...
- Equiparação de altura com os actores: É de rejeitar pois a temática recorrente nestas produções cinematográficas obriga a que na maior parte das vezes, as "actrizes" se apresentem deitadas, agachadas, de joelhos, de quatro, etc.. Pelo que a altura deixa de ser um factor relevante.
- Facilidade de locomoção: Há também que descartar esta hipótese já que, como foi referido, o tipo de calçado normalmente utilizado não se presta a grandes confortos nem é conhecido por incrementar performances, saliente-se, atléticas.
- Controlo do seu parceiro de cena: Poderá julgar-se, ser este tipo de sapato, um mecanismo de controlo, equiparado às esporas dos cavaleiros. Se a actriz pretender mais velocidade, força ou empenho, por parte do actor, pica o respectivo lombo para obter o resultado pretendido assim como um cavaleiro controla o seu cavalo. Também esta possibilidade deve ser afastada porque na maior parte dos casos estas actrizes contracenam com dois, três ou até quatro actores pelo que um singelo par de sapatos seria ineficaz no controlo de tantos "colegas".
Parafraseando Sherlock Holmes, se eliminármos o óbvio, resta-nos o improvável que, por mais absurdo que seja, deverá ser verdade e assim, passo a apresentar a minha solução para este "problema": As actrizes "porno" nunca tiram os sapatos porque simplesmente não podem já que estes sapatos constituem um sofisticado sistema contraceptivo que funciona do seguinte modo: O "design" específico deste modelo de sapato( salto alto tipo estilete) obriga a que os dedos se situem num ângulo de 80 graus, em relação ao resto do pé e esse facto provoca uma alteração "anatómico-morfológica" na curvatura do corpo que por sua vez se reflecte na espinha dorsal, influenciando a estrutura vertebral da secção medular que controla a cavidade uterina, o que provoca uma esterilidade momentânea que impede a gravidez...
É,...deve....ser....isso...,....ou.....então...é....porque...não passam de umas GRANDESSÍSSIMAS BADALHOCAS PORCAS QUE NEM SEQUER SE DÃO AO TRABALHO DE TIRAR OS SAPATOS PA' FO#@%€&DER!!!!! FA


Verão no Algarve (Parte 1) - De Vermelho na Casa do Castelo

Eu e o MM encontrámo-nos no Algarve este fim-de-semana, mais concretamente na noite Algarvia e mais concretamente ainda em Portugal.
Decidimos os dois ir à festa de Vermelho na Casa do Castelo, o sítio mais "in" do Algarve.
Pusémo-nos bonitos e cheirosos para não haver o azar de ficar à porta e, modéstia à parte, parecíamos dois pães (Pães saloios, talvez).
Nós já anteriormente havíamos tido dificuldade em entrar na noite do Jet 7 pois éramos um bocado desleixados.
Houve uma vez que topei logo que o porteiro não nos ia deixar entrar. Disse cá para mim: "Vai pedir-nos o cartão da casa ou 10 contos a cada, queres ver?". Enganei-me. Vira-se o gajo:
- Boa noite, são 50 milhões de euros! - Traduzindo: "Amigos, aqui nunca hão-de pôr os cotos!"
O MM ainda começou a ver a carteira, para dar baile ao porteiro.
- Mas eu tenho cartão da casa!- disse eu.
- Lamento, mas penso que não tem.
- Tenho, tenho, a sério... - disse eu.
- Podia mostrar-me?
"Com essa , que me lixaste", pensei. E depois lembrei-me de algumas desculpas esfarrapadas:
- Ficaram nas outras calças.
- MM, mostra ao senhor o nosso cartão (esta deixava o MM numa posição lixada)
- O meu cão comeu-o, mas eu amanhã trago-lhe depois de ele ter cag@d#.

Mas isto são águas passadas. Este fim-de-semana estivemos lá e estivemos de vermelho. Miúdas giras, um sítio giro mas um preço de merda! Fartei-me de estourar dinheiro! ST

5 razões para não ter cão

Querem saber porque é que não devem ter um cão em casa?
Aqui ficam 5 (estúpidas) razões:

- Porque se tiver um Urso eles podem não se dar bem
- Porque os cães saltam muito e podem acertar-lhe nos candeeiros
- Porque não se percebe o que ele diz
- Porque mesmo que lhe empreste a chave de casa, ele não consegue ir à rua e vir sozinho
- Porque nunca pode ser ele a trazer o carro nas noites de copos
ST

Há pessoas com muito tempo livre...

Eu disse... Agradecimentos ao Sr. Arquitecto. FR

Deveremos estar gratos?

Entramos numa loja, estamos a ver qualquer coisa, quando: "boa noite, se precisar de alguma coisa..." ou "boa tarde, posso ajudar?"... Oh sim, meu Deus! Obrigado por teres enviado alguém tão bom para me ajudar!
Haverá alguém tão tímido que, quando precise de saber alguma coisa numa loja, não pergunte? Dava nisto, concerteza:
- Bem, vi umas calças muito giras!
- E compraste-as?
- Não... não eram o meu tamanho e não tive lata de perguntar... (se calhar até eram, para isso ver o Post "Mistério Universal", do dia 4 de Agosto).
- Ih coitado... se eles perguntassem se precisavas de ajuda se calhar até tinhas perguntado se havia, não era?
- Pois era...
- Que chatice...
- iá...
FR

sábado, agosto 09, 2003

Coisas que não se entendem...

PORQUÊ que os funcionários dos estabelecimentos comercias, nomeadamente supermercados e outras pequenas superfícies colocam sempre as etiquetas dos preços nos sítios mais impróprios: Onde se coloca a palhinha para a beber o leitinho de pacote( daqueles pequeninos que custam quase o mesmo do que um litro). Precisamente em cima do orifício por onde se bebe o refrigerante de lata e outros sítios do género.
Mas o mais absurdo acontece quando as colocam exactamente em cima do prazo de validade do produto. Será que existem cursos de colocação de preços cujo o objectivo é chatear o consumidor, ou até envenena-lo porque não conseguiu ver que o "doce de morango com pedaços" já estava estragado à mais de dois meses!!
Será que está previsto numa circular do IGAE que: "Os bens de consumo expostos, poderão estar em qualquer estado de conservação, avariados e até nocivos para a saúde pública, desde que o preço dos referidos artigos seja colocado, pelo funcionário de turno, em local que provoque maior inconveniente ao consumidor". Não me espantaria nada...
Portanto, Srs. Funcionários, o grande público já tem problemas de sobra para comprar as suas coisinhas, é favor não criarem mais problemas para as consumir. FA


sexta-feira, agosto 08, 2003

Coisas que não se entendem...

PORQUÊ que quando fazem entrevistas para a televisão, de um grupo de pessoas, escolhem logo o que aparenta ser o mais alienado e estúpido. Depois não se admirem com as respostas do tipo: "O que é que acha da "performance" da moeda única? "- Isto é assim, acho bem..., mas o problema não 'tá aí, quem usa é que deve saber e quem deve saber ensinar é o Governo que foi eleito pela gente e a gente é que manda e por isso é que houve o 25 de Abril...prontos, é isso". Ou: "Qual é a sua opinião sobre o Saddam?" -"Acho que é um bom jogador mas devia ter ficado no Manchester porque não faz falta ao Real...
Geralmente à volta dessa pessoa está um grupo de populares a assistir à entrevista que se divide em três variantes. Da 1ª, fazem parte aqueles que olham directamente para a câmara a rir faltando-lhes pouco para gritar: - Mamã , 'tou aqui!!!. Quando novos divertem-se a fazer corninhos ao entrevistado ou a minha preferida, desatam a ligar do telemóvel para os amigos a dizer: "- Armando, liga a televisão que eu tou no canal 1 !!". À 2.ª, pertencem aqueles que seguem a entrevista com muito interesse como se percebessem do assunto. Têm sempre aquele ar de introspectiva como se estivessem a ponderar seriamente sobre o tema abordado e esperam assim que o jornalista se lhes dirija a seguir por demonstrarem aquele ar sábio. Por fim a 3.ª,onde estão aqueles com ar muito desinteressado do tipo "Eu já 'tava aqui antes desta gente se juntar, não tenho nada a ver com isto, tenho mais que faça à minha vida...". E por isso ficam, porque lá estavam primeiro.
Depois temos do outro lado, os jornalistas que se dividem em 3 grupos: Os Distantes e Objectivos: como deve ser, estão ali só para a reportagem e nada mais. Os Emocionais e Sentidos: que se mostram demasiado afectados pelo acontecimento. E os Carniceiros e Brejeiros: uns verdadeiros cães de caça.
Passo a esclarecer, num caso de acidente automóvel sem vítimas mortais entre dois veículos ligeiros, as perguntas seriam feitas de formas muito diferentes:
Jornalista Distante- "Como ocorreu o acidente, existem vítimas mortais, feridos ligeiros ou graves?".
Jornalista Emocional- "Ai Jesus, e está tudo bem, se calhar até podia fazer qualquer coisinha...talvez... não sei...".
Jornalista Carniceiro- E morreu alguém, mas via-se sangue, as vítimas ficaram mutiladas, quantas pernas foram decepadas, foi necessário tapar os corpos, o velório vai ter ser num caixão fechado?
Em conclusão, não acabem com as entrevistas, acabem sim com alguns entrevistados e alguns entrevistadores. FA

Queremos feedback dos nossos leitores

Pois é amigos, mandem umas bocas, umas piadas, digam mal do nosso blog mas digam qualquer coisa...
É só enviarem para montradepremios@mail.pt ST

Confrontos entre personagens de cinema

Sabem que está praticamente a sair o filme Freddy Vs Jason? Sim, os dois vilões de terror dos filmes "6ª feira 13" e "Pesadelo em Elm Street"? É verdade! E é muito estúpido, eu acho... Isto deu-me a ideia de fazer confrontos ainda mais estúpidos entre personagens de cinema. Vejamos:

Alien VS Herbie, um carocha dos diabos
Marry Poppins VS Exterminador Implacável
Predador VS a gaja do "Crime disse ela"
Harry Potter VS Jules (Samuel L Jackson no Pulp Fiction)
Eduardo Mãos de Tesoura VS "O Raio Azul"
Frodo Baggins VS "Pretty Woman"
007 VS Lassie
Luke SkyWalker VS Meryl Streep em "África Minha"
ST

Talvez

Tal como alguém que não sabe distinguir as cores ou é pura e simplesmente parvo, penso diversas vezes na complicação que seria a vida de alguém que não distinguisse o "sim" do "não". E como é que seria possível explicar-lhe esses conceitos...
- Tu sabes o que é não?
- Sim sei! Não! Não sei! Ou sei?
- É simples, eu pergunto-te: queres comer este Fizz de limão (conversa ocorreu no Verão de 2002...)?
- Não.
- Então toma.
- Obrigado.
- Ora aí está, se tu querias o gelado, tinhas que dizer sim, não podias dizer não, percebes?
- Não. Eu quero o gelado.
- Então diz sim!
- Sim!
- Percebeste agora?
- (hesitante) ...não?
- SIM!
- Sim! Sim! Eu queria dizer sim!
- Mais uma pergunta...
- Sim, sim!
- Queres dizer não?
- Não, quero dizer... eeehh... sim...
- Queres que te faça mais uma pergunta ou não?
- Quero.
- Isso mesmo! E queres porquê?
- Porque não.
- Ainda vais apanhar na cara...
- Por favor, SIM!
FR

Despropositado, mas não volta a acontecer

Está um calor de morte em Lisboa. O MM e o ST acabaram de sair de minha casa, derrotados pelo trabalho que os preenche amanhã de manhã. Como se eu fosse melhor... Às vezes parece mais fácil encarar a rotina dos dias de Inverno que a displiscência que nos move nos 40º que estão na capital.
Viver aqui, neste momento, assemelha-se a trabalhar num parque de estacionamento subterrâneo. Custa a respirar. Está-se em piloto automático e isso não me agrada. As pessoas consolam-se nos centros comerciais. Ainda esta noite vi casais de namorados, a uma distância de oito metros das bilheteiras do cinema, sem a mínima ideia do filme que hão de ver. O único critério de escolha parece ser a hora da sessão. Que mania de reger a vida pelos horários.
Estamos todos pegajosos, tipo "pega-monstros". E no entanto só quero largar Lisboa. Quero tomar banho de mar ou de piscina à noite. Quero beber cerveja fresca.
E isso irrita-me. E mais me irrita estar a trabalhar, desperdiçando incríveis dias de praia. E ainda mais me irrita ler o que escrevem os tipos do Desejo Casar! Estão nos Açores (São Miguel e Terceira, pelo que percebi), frescos e com a alma limpa, entre as ondas do mar e o verde da costa (mais fresco só os anúncios da Olá - e já agora, grandes anúncios os da Vaqueiro...). Bom para eles, que me têm feito boa companhia nesta infernal primeira quinzena de Agosto, enquanto não vou de férias. Acho que nessa altura só vou ter saudades de dactilografar linhas inúteis por cada ideia que me pareça genial. Ao menos aqui onde escrevo tenho ar condicionado e ao pé do leitor de DVD, não. Desculpem, mas está calor e amanhã de manhã ainda vai estar mais. FR

quinta-feira, agosto 07, 2003

Coisas que não se entendem...

PORQUÊ que os folhetos de segurança das companhias de aviação parecem ter sido criados por indivíduos que não fazem a mínima ideia do que é um avião quanto mais o que é viajar num. Passo a explicar utilizando para o efeito um exemplo objectivo: O folheto de uma companhia aérea cujo nome não mencionarei mas que começa com a referência a "ar" e que rima com "estore".
Em concreto, da leitura deste folheto facilmente se retira, através de diversos ícones e desenhos perfeitamente elaborados e tremendamente explicativos, que:
- No caso de aterragem forçada e de emergência, em que o passageiro deve adoptar a posição fetal, é expressamente proibido fumar!!! Acho que a perseguição aos fumadores está finalmente a ir longe de mais. Qué dizer!!! Uma pessoa, enfiada num contentor, construído com toneladas de aço e alumínio, em queda livre, abraçada a duas almofadas, a olhar fixamente "pós" sapatos e não pode fumar um cigarrinho!!! Acho que estão a ir longe demais...
- No caso de descompressão da "cabine", em que o passageiro deve colocar a máscara que supostamente cai do compartimento acima da sua cabeça e respirar normalmente ( primeiro nas crianças, se viajar com alguma a seu lado. Este tema ficará para outra oportunidade pois também nos levaria muito longe...), é expressamente proibido fumar, falar ao telemóvel, e ouvir música em aparelhos de CD!!!! Basta !! Já não chegavam as aterragens de emergência e agora também não nos deixam fumar quando, para sobreviver, necessitamos de colocar uma máscara que tapa a boca e o nariz!!! Em relação ao telemóvel: Se uma pessoa quer fazer uma chamada a avisar que é capaz de não chegar à hora que 'tava marcada...a responsabilidade é dela. Se tira a máscara ou se fala à Darth Vader! Quanto à proibição de ouvir música: Se o passageiro não se importa de ouvir música alta, para que esta se sobreponha aos ruídos de um avião com um buraco crescente na fuselagem, o problema é dele, se bem que naquele momento, os ouvidos serão talvez um problema menor...
- No caso de incêndio na "cabine", os passageiros deverão dirigir-se, agachados, para as saídas de emergência devidamente assinaladas, utilizando para o efeito, a sinalização luminosa colocada no chão do corredor central. Aqui aplicam-se todas as proibições acima referidas mas com um pormenor. No presente caso não consegui vislumbrar qualquer luz de sinalização. Talvez se deixassem os passageiros fumar, podíamo-nos todos guiar pelas brasas dos cigarros...
Para terminar, uma pequena nota. As braçadeiras insufláveis que servem de "escorrega salva-vidas" em caso de aterragem forçada servem também de jangada em caso de amaragem. Uma pessoa fica logo mais descansada por saber estas coisas....FA

Prémio justo, mas escasso

Com o início da Volta a Portugal em "bicla", e tendo nós a pretensão de ser especialistas na atribuição de prémios, observei nas páginas de alguns jornais o vencedor da primeira etapa a levar um beijinho de cada lado da cara de umas meninas vestidas de ciclistas e que representam um patrocinador qualquer (confesso que não sei qual...). Ora, acho que se um tipo pedalou durante cento e tal quilómetros debaixo de um calor abrasador, montado num selim de plástico rígido com dois centímetros de largura e chegou à frente de mais uma data de outros tipos, o mínimo que lhe podiam mesmo fazer era dar dois beijinhos. FR

A música agora é outra...

A minha análise de há uns dias inspirou-me para reformular a 2ª parte do "atirei o pau ao gato". Aqui vai:

Assentado à chaminé-é-é
veio uma pu-ta-ta
mordeu-lhe o pé-nis-nis
ou ele chora
ou ele grita
ou vai-se embora
puta maldita!

He! Fica giro... Resta saber porque razão foi preciso ir para cima do telhado...?? ST

Incha Pacheco! 3-1

O Sporting começou em grande! A equipa Portuguesa não se limitou a marcar três golos mas também fez questão de ser ela mesma a estrear a sua própria baliza! Egoístas! Vá lá não foram eles a arbitrar o jogo... ST

Conan, o Bárbaro

Arnold Schwarzenegger candidato a senador pelo estado da Califórnia. "I'll be back!" vai ficar bem no discurso de derrota. Se bem que nunca se sabe, basta ver os restantes candidatos (é realmente o gajo negro baixinho da série Different Strokes! E o Larry Flint!)... FR

Anarquismos

Ontem estava a acabar de lêr o Triologia suja de Havana e eis que me aparece esta pérola:
A vida deve reger-se por duas cláusulas: Todos os seres humanos têm direito a fazer o que lhes apetece. E a segunda: Ninguém é obrigado a obedecer à cláusula anterior.
Desculpem a filosofia barata, mas achei que apesar de tudo se enquadra no espírito deste blog. MM

quarta-feira, agosto 06, 2003

Coisas que não se entendem...

PORQUÊ que aos fins de semana vai tudo "pós" centros comerciais. Compreendo que existam pessoas que só dispõem daqueles dois dias para fazer as suas compras ou dar as suas voltas e que não tendo outra solução, se vêm obrigados a levar a sua descendência com eles mas o que se vê ultrapassa tudo isso e não tem qualquer justificação possível.
Para começar é espantosa a quantidade de carrinhos de bebé que os tristes progenitores conduzem vazios porque o "raio do puto não se fartava de pedir colo" e assim os pais, deambulam com ar morto-vivo, empurrando aquele veículo pós natal. Tudo aquilo tem um aspecto um pouco macabro.
Existem outros que, julgando-se mais inteligentes, resolvem alugar aqueles ridículos carrinhos de bebé em forma de nave espacial ou carro de corridas em miniatura pensando que, daquele modo, resolvem o problema de transporte das suas crias. Enganam-se redondamente pois passados cinco minutos o puto farta-se do carrinho que custou 500 paus (€ 2.50) à hora e quer o conforto do colo da mamã, mas pior, vão ter de arrastar aquela coisa monstruosa durante mais três horas pelas lojas e corredores já que nem vale a pena falar em entregar o carro porque senão o puto desata num berreiro.
Uma variante deste pesadelo está naqueles mini carrinhos de compras que as grandes superfícies colocam ao dispor dos seus clientes. O administrador que executou esta ideia deve ser um sádico da pior espécie ou então não tem filhos e não faz a mínima ideia do que é um ser humano com menos de 7 anos de idade. Para perceber do que estou a falar, basta ir às compras ao sábado à tarde e aproximar-se de uma dessas belas crianças. Aí irão perceber porquê que não se deve construir e pôr na mão de infantes, objectos feitos de metal com rodas que nos dão pelo joelho! Já para não falar da possibilidade de aumentar o calvário dos paizinhos porque agora estes menores têm um sítio para colocar os seus bens de consumo essenciais: Legos, Action Men, Barbies, jogos para Playstation, Xbox , etc. Que ainda não são comestíveis nem nutritivos. E depois tentem arrancá-los das mãos deles. Seria mais difícil do que arrancar uma caçadeira das mãos do Charlton Heston...
Continuando este relato diabólico, esta gente que resolve passar os seus dias de descanso nestes locais, infelizmente ( para eles ) tem de comer. Aí é o descalabro total. É vê-los, com aquele ar miserável, a olhar para os letreiros luminosos desesperados por arranjar qualquer coisa barata, bem servida, que não suje muito (sim, por causa das crianças..) e principalmente, que seja rápida pois a tortura tem de continuar. O Rúben precisa de uns ténis, o papá de camisas e a mamã de um creme depilatório porque o outro dá-lhe comichão...
Depois de tomada aquela excelente refeição, já todos de barriga cheia, há que fazer outra coisa, xixi... .
Exacto, pelo menos umas duas vezes têm de ir à casa de banho durante este belo dia, papá, mamã e miudagem. E aí deparamo-nos com cenas incríveis. Miúdos que querem "fazer xixi de pé" como o papá e ao tentar, molham-se a si e a todos os que estiverem num raio de 2 metros. E nem vale a pena falar em ir àquelas casas de banho especialmente criadas para crianças porque senão "nunca mais nos despachávamos".
Mas o inferno não é só para os agregados familiares. Estando só, o terror não diminui, é apenas diferente. Vejamos..., só porque estão sozinhos nunca presumam safar-se daquele pesadelo incólumes porque isso será apenas uma ilusão. Basta dar alguns exemplos:
"- Vou lá, levanto dinheiro e venho-me embora." - Nunca pensem isto pois não passará de puro devaneio, já que passada meia hora estão vocês diante de uma caixa multibanco a pensar porquê que queriam dinheiro de início. Porquê ? Porque incrivelmente existem pessoas que pensam que os multibancos só funcionam ao fim de semana e portanto fazem tudo de uma vez criando filas desesperantes e intermináveis de gente. Ele é pagar as contas todas, fazer transferências bancárias, ver o saldo de movimentos, carregar o telemóvel e por fim ainda levantam uns dinheirinhos. E a gente ali...
"-Faço umas compritas e venho-me embora" - Lembrem-se que estão sozinhos, num mundo comercial implacável, sem aliados, contra os carrinhos de bebe, as crianças aos berros, os pais estuporados, as compras do mês, a promoção da semana, a baixa do leite, os saldos das toalhas, enfim...
"- Compro a prenda para a minha namorada!" - Deves..., passado 45 minutos nem se lembram que tinham namorada, quanto mais que lhe deviam uma prenda.
O mais incrível é que naquele terror, julgamos ser o Rambo e que vencemos todos os mauzões. Aqueles de calções e suspensórios, fatinho de macaco cor de rosa, que se chamam Bernardo ou Vanderlei, Constança ou Cárina de acordo com o pseudoestrato donde provêm. É triste vermos um homenzarrão na flor da sua potência sexual perdido nos meandros da " Rua das Caravelas " ou das "Caraíbas".
Engraçados são os casalinhos de namorados que infelizmente ainda não descobriram os prazeres dos motéis ou das residenciais, vãos de escada ou jardins escondidos e ainda não têm carta quanto mais um automóvel com bancos reclináveis. E portanto, namoram nas praças centrais e corredores como se "aquilo fosse tudo deles!". È mãos, pés, línguas, bocas, numa fusão de carne adolescente ( não que eu me ponha a olhar...). Por este andar qualquer dia existirão centros comerciais, só para maiores de 18 anos, ou com bolinha no canto superior direito.
Para terminar, há também que referir que a perspectiva do sexo feminino sobre este assunto varia um pouco. Para as mulheres toda esta gente é um mal necessário. Porquê? Porque, enquanto para um homem, se lhe fosse dada a oportunidade de poder fazer as suas compras num centro comercial totalmente deserto, não haveria problema (excepto para aqueles que usam a desculpa das compras para ir ver as "miúdas"). Para as mulheres, todas as outras funcionam como meios de comparação. Servem para auxiliá-las nas suas compras. Por exemplo, se o objectivo é comprar umas botas de cano alto, a primeira coisa a fazer não é experimentar um par mas sim, observar todas mulheres num raio de 75 metros que já as trazem calçadas porque já as compraram. E daí retiram mentalmente a sua decisão: "- Olha- me p´ aquela! Gorda que nem tudo, com umas pernas arqueadas e joelhos p´ a dentro. Se as botas a ela até nem ficam mal, imagina em mim como vão ficar, que até sou bem feitinha." Ou ao contrário: "-Olha-me p´ aquela! Parece uma modelo, é bem gira...cabra. Deixa ver o quê que ela tem no carrinho de compras. Só podia ser, tudo light, de água e sal, integral. Deves passar fome." E funciona mais ou menos assim p´ a tudo. Primeiro observam a presa. Depois o ambiente. E por fim decidem se atacam ou não.
Concluíndo, evitem centros comerciais, especialmente aos fins de semana e feriados mas se tiver de ser, boa sorte... FA

Pirófilos?

Excluindo os madeireiros, os próprios bombeiros ou as empresas que fornecem os aviões para combate aos fogos, tantas vezes acusados de incendiários, é lógico que os também culpados (qual presunção de inocência, qual quê!) pelos terríveis incêndios que têm ocorrido no nosso rectângulo são os pedófilos. Alguém tem ouvido falar deles desde que o país está a arder? FR

terça-feira, agosto 05, 2003

Coisas que não se entendem...

PORQUÊ que os funcionários públicos são como são. Estou a generalizar pois como se sabe existe muito boa gente na função pública.( e além disso não quero que me lixem a vida, daqui para a frente, sempre que eu quiser fazer qualquer coisa.) Estou sim a referir-me àquela pequenina minoria que apesar de ter entrado às 8:30 ou 9:00 horas da manhã, faz um intervalinho às 10:00 pois foi muito cansativa aquela hora, hora e meia que demoraram para pendurar o casaco, arrumar as suas coisinhas, ligar o computador, ver os mails que a colega do 2º piso lhes enviou, ir à casa de banho. Portanto às 10 horas fazem 1 pequenino intervalo até mais ou menos às 11. Depois quando chegam arrumam mais uma vez as coisas na secretária, penduram o casaco, vão à casa de banho mais uma vez pois a do café estava ocupada, e acabam a conversa que estava pendente desde ontem que é coisa que "não se pode falar na rua". E com isto tudo já é 12:15." Tá na altura de ir andando para arranjar uma mesa boa para o almoço.
Ás 14:30 ou 15:00 regressam vagarosamente, pois não se deve correr depois de almoço porque faz mal à digestão, voltam a arrumar as suas coisas e com isto já queimaram mais quarenta e cinco minutos. Finalmente "tá na hora de trabalhar qualquer coisa para não parecer mal aos cidadãos contribuintes que estão do outro lado do vidro já com cara de quem se vai amotinar, sorte têm os do 2.º piso que não têm de lidar com o público!"
Lá trabalham uma horita para justificar o que ganham, que digamos de passagem também não é muito, e pronto, "tá na hora de começar a arrumar as coisas porque só falta meia hora para acabar o expediente."
E lá vão, todos contentes, mas se lhes for perguntado pelos filhos ou cônjuge como correu o dia respondem logo: "nem me fales, hoje foi um daqueles dias..."
Mas como eu dizia no início, trata-se apenas de uma pequena minoria, pequenina...FA

O regresso das Barbies assassinas

Em aditamento ao post de 30 de Julho do ST, gostaria de propor o lançamento das seguintes Barbies e assim proporcionar as delícias das meninas e dos meninos mais amaricados:
- Barbie cadáver - Um esqueletozinho magrinho com o cabelo enorme, explicando que este continua a crescer mesmo após a morte, excepto se ocorrida por decapitação;
- Barbie Manuela Ferreira Leite - Como explicar... hee... tipo... a Barbie horrível e a sacar guito à bonecada toda. Com a complacência do Ken...;
- Barbie funcionária de repartição pública - Gorda, rígida e com os membros e a cabeça mal agarrados ao corpo para permitir longos períodos de baixa, impedindo à criança a sua utilização prolongada;
- Barbie peixeira - Com um cheiro inconfundível, esta Barbie vem com um Ken bem vestido que emite sons de beijos e diz "Comigo venderá mais peixe", "Minha Senhora, dê-me um beijinho" e "Vote em mim, não no meu irmão". E claro que vem com um Jaguar.
Espero para breve o contacto da Matel, propondo um cargo no departamento criativo da empresa, tal como o ST certamente também espera. FR

Cães? Só cachorros quentes!

Neste último sábado desloquei-me a casa de uns amigos perto de Santarém que já há mais de um ano me convidavam para ir ver o cão que haviam comprado. Após algumas 10 recusas tive que ir. Como odeio cães e também não gosto muito deles ia um bocado de pé atrás. Foi pior do que pensei.

Assim que lá cheguei o cão atirou-se às portas do carro, fazendo-me dois riscos enormes e quase metendo a lata para dentro.
"Sossega bisnaga!" - disse o dono com o tom de voz larilas que lhe é característico. Fiz tensões de fazer uma festinha ao animal (que digo desde já que era horripilento e mal-cheiroso) mas o sacana do cão era um desconfiado e quando lhe pus a mão em cima ele Zás: Abocanha-me logo os dedos.
"Aquilo é só na brincadeira", diz-me o dono. "Fo#@!, que brincadeira tão estúpida!", pensei eu para com os meus botões.

Lá fomos almoçar e até comecei a ficar mais animado quando eles se lembram de mostrar os truques que o estupor do cão sabia fazer.
"Rebola", e o gajo nada. "Senta", nada! "Deita" e o cão nem se mexia. "Ah",diz-me a minha amiga muito admirada, "não percebo o que se passa hoje com ele..."
"Eu sei o que é", disse cá para mim, "o cão é burro que nem uma porta!".
"Manda-lhe o peluche para ele brincar", diz ela. O meu amigo atira um peluche ( já todo rebentado ) pelo ar e o cão atira-se a ele desfazendo-o em mil pedaços. "O sacana gosta é disto!!", diz-me o meu amigo, "Ainda o levo para a caça um dia destes!!".
Eu até não me importava de o levar...Mandava-lhe logo um tiro.
O que mais me irritava era a cara deles a olhar para o cão, com um sorriso estúpido na cara como se fosse a coisa mais querida e simpática. O cão olhava-os com os olhos raiados de sangue e eles nem percebiam.
Chegou a altura de me ir embora (que foi praticamente a seguir ao almoço) e viram-se eles: "Olha que ele agora vai a correr atrás do carro!"
"Ai vais?", pensei eu, "Então espera aí que já te lixo". Meti-me no carro, disse adeus e arranquei. "Acelera que ele desiste", disseram eles.
Saí pela estrada fora, olho para o retrovisor e lá vinha ele sempre a correr. Fui numa marcha razoável para que o cão não deixasse de ver o carro e não desisitisse. Esta foi a parte divertida da tarde. Passados 30 km, fartei-me da brincadeira e arranquei. A última vez que olhei pelo retrovisor o gajo estava com um ar mais dócil e espumava parecia um cavalo.
À noite recebi um telefonema dos meus amigos que não percebiam porque é que o cão não se aguentava nas patas. "Levantamo-lo e ele cai, só consegue estar deitado...".
"Isso foi qualquer coisa que ele comeu", disse eu.
Só sei que tão cedo os meus amigos não me vão convidar, e eu ralado...!! ST

coisas que não se entendem...

PORQUÊ que quando mudamos de fila, no supermercado, para uma que parece estar andar mais rápido, logo que nos colocamos todos contentes na nova bicha "supersónica", acontece imediatamente alguma coisa. Ou o multibanco deixa de funcionar e o cliente não trouxe "outra forma de pagamento". Ou têm de ir conferir o preço de um par de meias que não se acusa na máquina e lá têm de chamar o patinador de serviço. Acontece de tudo...
Mas o mais incrível é que depois disto, olhamos para a bicha onde nos encontrávamos anteriormente e corre tudo suavemente, às mil maravilhas e as pessoas que estavam atrás de nós olham para nós como quem diz: "Vês!, foste-te armar em esperto, agora lixa-te..."
Acontece o mesmo quando vamos na estrada e resolvemos passar para aquela fila que "parece estar a andar mais rápido". Logo que lá enfiamos o carro ela pára e nós ficamos ali a olhar. Para onde? Lá está, para os carros que estavam atrás de nós na
outra fila e que passam por nós e nos dão aquele olhar do tipo: "Vês!, foste-te armar em esperto, agora lixa-te...".
Sendo que isto parece ser uma verdade universal, o meu o conselho é: Fiquem quietinhos onde estão pois não é permitido brincar com os deuses nestas questões e se o fizerem serão punidos com uma "seca descomunal". FA

Rituais Satânicos

Porque é que nos rituais satânicos se sacrificam sempre cabras ou então galos pretos? Imagino que não dê jeito nenhum. Porque é que não sacrificam antes, por exemplo, um robalo. Isso, um belíssimo robalo previamente temperado com muito sal:
Em nome de satanás te sacrificamos impiedosamente ó robalo, e em seu nome te lançamos sobre estas brasas....hum....do mal! E a ti juntamos sem remorso estes pimentos sem pele, para que ardam nas chamas do inferno!
Findo o sacrifício do robalo, entraria a meretriz de satanás que provocaria nova chacina:
Nós te sacrificamos 1,5 litros de leite, e a ti te adicionamos estas 200 gramas de farinha e estes dois ovos frescos para que sofram a s agruras de uma cozedura em lume brando...hum...do mal! MM

Copofonia - o som do Verão

Penso que descobri, finalmente, como tornar verdadeira uma desculpa para não trabalhar durante um dia: ficar a beber cerveja gelada, muita cerveja gelada, com uns quantos amigos até bastante tarde, numa noite de verão. No dia seguinte, logo pela manhã, ligar para o escritório e informar, com voz rouca: "Não dormi nada, estive a vomitar e dói-me a cabeça... hoje não vou trabalhar..." Agradável, eficaz e inocente, já que é tudo verdade e desde que se omita a razão da ocorrência não há crise. Ao fim da tarde (para evitar um bronzeado invejável, excepto se for sexta-feira porque nesse caso pode-se desculpar com o fim de semana) vai-se até à praia para não se passar por preguiçoso. FR

segunda-feira, agosto 04, 2003

coisas que não se entendem...

PORQUÊ que colocam coletes salva-vidas nos aviões. Não é que me esteja a queixar. Os coletes até devem funcionar bem se o avião cair na água mas se for em terra o caso muda de figura. Talvez estejam preocupados com a taxa de pessoas que não sabem nadar, mas num caso destes, acho que a taxa de pessoas que não sabem voar é muito superior à outra.
Portanto numa situação destas, de iminente catástrofe, o melhor é fazer pontaria para um lago, rio ou piscina olímpica mais próxima. FA

Mistério Universal

Há algo que me intriga desde os meus catorze anos, altura em que passei a estar envolvido na compra de vestuário para mim próprio, que gostaria de partilhar com os leitores mais interessados no desvendar de mistérios que perturbam de tempos a tempos o meu neurónio. Ora expliquem-me (e para tanto é melhor despirem as calças, excepto se estiverem em local menos próprio para o efeito e nesse caso nem deviam estar a ler Blogs, muito menos este...) como é que, ao colocarmos umas calças à nossa frente, sem as vestirmos (como se estivéssemos numa loja a verificar o tamanho), o comprimento daquelas é significavelmente maior do que têm quando as vestimos? Ou seja, quando as pômos apenas à nossa frente e a baínha fica alinhada com os pés, a cintura fica muito acima do umbigo e quando as realmente vestimos, ficam óptimas. Olhem que ele há coisas... FR

Quem te manda entrar?

Com o novo sistema de acesso ao Metro de Lisboa é necessário picar o bilhete para entrar e para sair da estação. Ou seja, se eu assaltar uma velhota e lhe roubar a carteira, numa plataforma ou mesmo numa carruagem, ela não só não pode correr (ou andar...) atrás de mim para fora da estação, como ainda paga multa. FR

Parabéns Magali!!

Pois é, a namorada de um de nós faz hoje 25 aninhos! Parabéns Magali, diverte-te o máximo que puderes. Manda o patrão dar uma curva e vai para a praia!! ST

domingo, agosto 03, 2003

Análise de canções Tradicionais Infantis (Parte 3)

Para acabar esta minha trilogia de análise a canções infantis, vejam esta:
"Era uma vez um cavalo que vivia num lindo carrossel Tinha orelhas de burro E o rabo era feito de papel
A correr trá lá lá, a saltar trá lá lá, cavalinho não saía do lugar " ( mais à frente na canção ) Ele anda com rodas, eu ando sem pés..."

Ao contrário da última canção em análise, nesta justifica-se todas as características de "mutante"que o cavalo possa ter, pois como está bem explícito na letra, o cavalo não é real, é um cavalo de carrossel (diga-se de passagem, um carrossel de merda onde os cavalos parecem burros). Aqui surge outra questão que se relaciona com as metáforas mais ou menos profundas e obviamente inadequadas para crianças de 5 anos! A metáfora em volta do cavalo/carrossel não é imediatamente desvendada pela miudagem. Como é que o cavalo corre e salta sem sair do lugar? Porque é que eu ando sem pés? Realmente o cavalo não sai do lugar tendo em conta o referencial carrossel, mas se o referencial escolhido for a terra, o cavalo sai do lugar pois anda à roda num movimento circular uniforme. Existem aqui questões relacionadas com física que só o 12º ano de escolaridade na área de ciências permite compreender. O autor mistura, por isso, a parte de mecânica desta disciplina com o puro deleite poético. "Eu ando sem pés..." é um excelente jogo metafórico onde realmente nós andamos sem pés, pois andamos em cima do cavalo que por sua vez anda às voltas no carrossel. Não se deve confundir com o puro esquizofrenismo da música anterior onde o grotesco era a essência da canção. O autor, embora invulgarmente brilhante, não soube perceber que a canção não é adequada a jovens com menos de 17 anos.
Existe ainda outro pormenor que está relacionado com o desejo recalcado do cavalo em querer sair do carrossel. O autor não esconde o dramatismo desta vida inanimada que quer fugir e correr o mundo mas não pode pois está empalado no carrossel (referências a "Pinóquio"). Mais uma vez o autor não é explícito e obriga a raciocínios de abstracção impossíveis às idades alvo desta canção.

Concluo a minha análise dizendo apenas que as músicas tradicionais infantis deveriam ser reformadas pois contêm violência explícita ("Atirei o pau ao gato"), demência e referências bizarras ("Dão balalão..") e metáforas e contextos desadequados ("Cavalinho no carrossel"). ST

EDIÇÃO ESPECIAL

É moda desde o Verão do ano passado o lançamento de edições especiais de gelados e refrigerantes. E pronto, aqui deveria acabar o meu post! A primeira frase, solitária, basta para provocar a indignação dos mais susceptíveis. Mas, e já que estamos perante um assunto da mais elevada importância, vou concretizar.
Como é possível que uma empresa diga que um produto é bom, publicitando-o, e depois diga que é uma edição especial? Será que se fosse assim tão bom não valeria a pena que o produto estivesse sempre à venda? Fico com a sensação de que estou a ser enganado, aldrabado ou gozado, porque das três, uma:
- Ou o produto é mau e eles sabem disso, mas agora que já o fabricaram, "venda-se";
- Ou não sabem se é bom e fazem de nós cobaias;
- Ou (e relembro o tristemente célebre caso do Fizz de Limão, ocorrido no Verão de 2002) os produtos, apesar de serem bons, são estupidamente retirados do mercado e, anos mais tarde, relançados (com sucesso, ainda por cima), o que me faz pensar que já estavam esquecidos e entretanto encontraram mais umas caixas num anexo qualquer da fábrica... ("será que ainda estão bons?" perguntou o tipo que as encontrou... "chama o Antunes, que ele prova..." respondeu o colega, sempre zeloso).
Em suma, nenhuma hipótese me agrada, pelo que a Coca-Cola e o Epá continuam a ser apostas seguras... FR

sábado, agosto 02, 2003

Análise de Canções Tradicionais Infantis (Parte 2)

Há, realmente, canções estúpidas! Vejam esta: "Dão balalão, cabeça de cão, orelhas de gato, não tem... coraçãaaaoooo(arrastado) ". Ora, isto é estúpido ou é só impressão minha?? E depois estranham os putos quererem a luz acessa até às tantas da manhã, pois não..!! Qual é que é o tema da canção? O Frankenstein? Acho um bocado mal que numa canção para adormecer crianças se lhes fale em criaturas grotescas e mutantes. Sim porque a canção só pode ser sobre qualquer coisa do género...Só falta virar-se o pai para a mãe: "Olha, ele está cheio de sono, pobrezinho, canta-lhe aquela do mutante que ele gosta!!". Sim, eu até acho a melodia engraçada mas a letra só é adequada se tivermos a cantá-la a alguém que tenha nascido um bocado p'ra lá da via láctea...
Não tenho dúvida que esta canção provém da zona do Entroncamento, só pode! Eu tento imaginar o bicho na minha cabeça, com orelhas de gato e cabeça de cão, sabe-se lá como é que vive sem coração, pobre animal...Chiça, valha-nos Deus que o gajo que inventou esta música deve ser mesmo um cromo do caraças! ST

Sábado à noite!

Bem, estava eu a ver o programa de sábado à noite com a Sílvia e a Marisa Cruz e... e... fo"#$$, esqueci-me o que estava escrever!ST

sexta-feira, agosto 01, 2003

IRMÃOS DALTON

Que fazer com os corpos dos dois irmão Hussein, Uday e Qusay? É bem visto, sim senhor. Geralmente, nos filmes em que há vilões tão cruéis como estes, o que sucede invariavelmente no final é que estes personagens vis explodem ou são catapultados para o espaço ou, pior ainda, caem de uma ribanceira com calhaus lá em baixo. Apre! Ora, no caso em apreço, que não contou com a mente inspirada de um argumentista genial, as carcaças dos dois irmãos (papo-secos, era o que eles eram) jazem sem destino, coitadas. E o que é que eu tenho a ver com isso? Mataram-nos, desenrasquem-se. FR

Análise de Canções Tradicionais Infantis (Parte 1)

Um dia destes decidi dar um olhar mais atento às músicas que nos cantavam quando éramos miúdos e cheguei à conclusão que não só são pouco infantis, como são bizarras, deprimentes e até violentas! Vejamos o "Atirei o pau ao gato": Uma música que entra bem no ouvido, alegre, bem construída e seria até perfeita para a miúdagem não fosse o caso de ser uma ode ao sadismo! "Atirei o pau ao gato mas o gato não morreu"??? Então mas é isto que vamos ensinar às crianças?! A atirar paus aos animais?! Tenham paciência... É que ainda por cima, parece que para se matar o gato tem que se dar mais do que uma paulada até o bicho "quinar"! Convêm referir que a ideia de atirar o pau ao gato nem sequer era para o afugentar, era mesmo para o matar! "...mas o gato não morreu" remete-nos para essa ideia de que era suposto ter morrido mas o pau não lhe acertou bem em cheio!!? Francamente! E depois toda a gente a cantar "..mas o gato-to-to" como se fosse uma mera música sobre o arco-íris!! Analisem bem o conteúdo das canções. Mensagens de violência estão à nossa volta e nós até as cantamos com um sorriso nos lábios..! Amanhâ falar-vos-ei de outra grande canção. ST

Eu, o incendiário e o Coelhinho Kamikaze

Em primeiro lugar chamam-me incendiário mas não é verdade! Eu sou todo a favor da natureza e isso..! Acontece que me acusam de ter posto fogo na zona de Palhais e embora eu esteja envolvido na situação não sou o principal responsável. Passo a explicar: Estava eu e a minha Maria num piquenique quando vimos uma coelhito a espreitar (tal era o cheiro da merenda). O gajo aproximou-se demais e eu pimbas: dou-lhe com um esguicho de alcóol da garrafa que tinha nas mãos, pois preparava umas febras aux champignon nas brasas. Mas o sacana do bicho não se deu por vencido e tentou roubar uma febra, ora o gajo realmente apanhou a febra mas pegou logo fogo assim que se chegou ao lume, está claro. Ainda lhe dei uns pontapés e atirei-lhe terra para cima, mas o bicho não parava de arder e desatou a correr feito doido. O bicho tornou-se uma tocha viva, onde tocava ardia. Dizem os bombeiros: "Ah, (pausa) só podem ter sido incendiários pois foram cinco frentes que começaram ao mesmo tempo". Mentira! Pareceu! O cabrão do coelho é que corria que nem um desalmado todo em chamas e fez de Palhais a Proença apenas uns escassos segundos. Cinco frentes? Pff.. Para ter parecido que começaram ao mesmo tempo, estão a ver a velocidade do animal..!! Dizia uma campónia da zona: "Ah, (pausa) o fogo estava nos dois lados do rio...". Perguntam vocês como é que o coelhinho kamikaze atravessava aquela largura de rio? Meus amigos, à velocidade que ele ia, o bicho só encostava ao de leve as patinhas, parecia um hovercraft a atravessar a albufeira de Castelo de Bode. Eu não vi, mas imagino (Sim, porque eu nessa altura já estava nas portagens de Torres Novas) Mas o que mais me irritou foi a minha mulher: " Vês? Deixaste queimar o almoço! Em casa queimas o almoço, pegas fogo aos armários e aos cortinhados. Isto ainda vá que não vá, agora virmos fazer um piquenique e queimares três concelhos do país, já não é falta de jeito, é estupidez!" A minha consolação foi saber que o coelho não se safou! Raios partam o animal estragou-me o Domingo.!! ST